quinta-feira, 27 de julho de 2017

ENSAIO: Caridade: a virtude das virtudes

Por Vanderlan da Silva
  
                                Já diz São Tiago em suas cartas, que "o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé" (Tg 2, 23). Todo bom católico, conhecedor de sua Tradição, Magistério e Doutrina, bem sabe que das três virtudes teologais, a maior é a caridade, pois bem nos diz São Paulo em sua Epístola aos Coríntios, "Por ora a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém a maior delas é a caridade" (1Cor 13, 13). O prologo justifica-se num grande eixo: a caridade é parte constitutiva para edificação espiritual de qualquer cristão. Dirá Cristopher Dawson: 
A teologia deve ser soberana em sua casa. É um campo de estrutura autônomo que não pode ser reduzido ao departamento de ética social, da mesma forma que a Igreja não pode ser reduzida a uma instituição filantrópica. (DAWSON, 2014). 
                              Portanto cabe a nós, católicos, a plena compreensão que a Igreja age de forma caridosa, ou seja, não como uma Instituição Ativista ou uma ONG que age de forma "filantrópica", com seus santos, em destaque Pedro (Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isso te dou) e Santa Teresa de Calcutá, as ações católicas em prol ao seu semelhante, em prol a Igreja que Sofre (grande instituição Católica), não é meramente uma ajuda física, mas uma ajuda espiritual dotada de muito amor, bem nos diz Santo Agostinho de Hipona, nas explicações sobre Amor, a lembrança de sua origem no latim, Caritas, a qual brota a mesma fonte da caridade, portanto, o amor ao seu semelhante leva a Igreja a uma obra muito além de "obra de caridade", mas uma "obra de amor", a qual enxerga Cristo no seu semelhante que sofre e necessita de ajuda e amparo. 
                              Torna-se então válida a reflexão do artigo 893 do Catecismo de São Pio X, que nos diz: "A Caridade é uma virtude sobrenatural, infundida por Deus em nossa alma, pela qual amamos Deus por Si sobre todas as coisas, e amamos ao próximo como a nós mesmos". Esse é a finalidade da caridade, um amor supremo a Deus e a nosso semelhante, como prova de servidão ao nosso Criador.  
                           Existe, no entanto, três ações que nos impedem de praticar a Caridade, o Demônio que nos induz ao pecado, o mundo que nos leva as distrações, e a nossa carne impregnada de pecado. O ato de caridade nos liberta de nossos egoísmo pessoais, dotando-nos de virtudes. Assim podemos analisar que com toda essa edificação espiritual, não há razão de vivermos a caridade sem espiritualidade. A Teologia, como estudo sistemático de Deus nos leva a boa prática da caridade, pois nos aproxima do nosso Criador.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Artigo: A Destruição é filha da Desunião

Por Vanderlan da Silva

Retornando ao meu blog após um longo período afastado dessa rotina tão maravilhosa, trago um tema sob o reflexo que pende os mundos teóricos e práticos.  
Seria a Destruição uma filha muito grata da Desunião? Posso responder que sim. Todos os projetos, todos os sonhos, todo trabalho se tornam poeira por um simples ato insensato de "desunir" tudo o que podia ser belo e eterno. Afinal o que pensa uma pessoa que desune tudo pode fruticar? Podemos listar a satisfação pessoal, o mérito, a vanglória e o status social, falando numa linguagem mais popular, este ser humano só pensa em si. 
Não existe desunião onde o intento principal é o bem comum, seres humanos que desunem são fantoches de um fracassado amor próprio. São pessoas que jamais criarão pontes, pois o intento principal é a divisão. Tudo o que se divide com amor próprio, é uma imbecíl vaidade capaz de destruir até mesmo uma história. 
A pessoa que gera no seu âmago um sentimento de desunir universos, desunir histórias, fazem o cruel papel de um revolucionário pronto a elevar a pó tudo o que um dia foi lindo e podia ser eterno. Pessoas que desunem estão se lixando para o futuro de qualquer coisa! 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

EXCLUSIVO: Entrevista com a Prefeita Ana Maria Matoso Bim

As demais matérias da série estão disponíveis em:
http://pontodevistaweb.wix.com/blog


Série: Fernandópolis e Brasitânia: políticos e população sobre 2016

EXCLUSIVO: Prefeita do Munícipio de Fernandópolis, Ana Bim cede entrevista exclusiva ao blog Ponto de Vista discutindo os principais pontos levantados por moradores tanto de Brasitânia, quanto de Fernandópolis

1 Ana, o primeiro local a ser ouvido foi o Distrito de Brasitânia. Os piores problemas de Fernandópolis foram apontados na vila. Uma moradora disse que Brasitânia foi esquecida pelos políticos de Fernandópolis. A denúncia confere? Justifique.
R: Mesmo que Brasitânia seja distrito de Fernandópolis, são duas situações distintas, necessidades diferentes, mas, a preocupação da administração é a mesma. Estamos sempre cuidando de Brasitânia, realizando serviços de limpeza, de tapa buracos, manutenção da praça central, oferecendo o melhor atendimento na Unidade de Saúde (inclusive entregamos no ano passado a Unidade de Fisioterapia “Maria Batista Rodrigues”). Também instalamos na mesma ocasião uma Praça de Exercícios do Idoso, que pode ser utilizada por todos os moradores e cuidamos frequentemente das estradas rurais daquela região. É claro, que ainda tem mais a ser feito e estamos lutando por isso, pois nossa administração sempre tratou com muito respeito esta população.

2 Outro ponto levantado foram as Festas de Peões. Em conversa com os moradores alguns até lembraram que Arabá também é distrito e lá ainda tem essas festas. Em Brasitânia, há 10 anos não tem mais festa. O que levou o Distrito a isso? É irreversível a situação? Justifique.
R: Os municípios têm atravessado uma situação econômica cada vez mais difícil. Ano após ano os repasses têm caído e as responsabilidades aumentado, e isso, leva o administrador público a ter que trabalhar com prioridades, ou os cofres públicos não suportam e as contas não fecham. A Expô de Fernandópolis foi terceirizada em nossa administração. Todos os anos o município tinha um gasto alto e deslocava mão de obra para manutenção do recinto. Com a terceirização, a população continua tendo uma festa de qualidade, e o município, destina os recursos antes gastos na Expô com outras melhorias para a população. Para o município, economicamente é inviável retomar a festa em Brasitânia, mas, fica a sugestão para que empresários que trabalham no ramo.

3 Um dos maiores problemas, como sempre é o ônibus dos estudantes e trabalhadores. Ano passado os vereadores até estiveram em reunião com os moradores. Foi sugerido que os moradores de Brasitânia fossem até o seu gabinete, representados por uma comissão. Mas acabaram surgindo rumores de terceirizar o transporte com a linha Jauense. Sob esse medo, os moradores voltaram atrás. Seria impossível um transporte novo? A conversa com os vereadores foi uma cobrança para a verba que algum deputado mandasse ao Executivo ser revertida especialmente na compra de um ônibus novo. Podemos ter alguma esperança ainda? O ônibus está em ótimo estado? Sabemos que a lei é para transportar apenas estudantes, e, mediante a reunião com os vereadores não existe uma lei específica para um transporte gratuito a trabalhadores. Mas porque outros municípios têm transportes em excelente estado levando tanto trabalhadores quanto estudantes?
R: Como disse a você em outra oportunidade, este ônibus circula para facilitar o dia a dia dos moradores de Brasitânia que trabalham ou estudam em Fernandópolis. Sabemos que ele é antigo, que precisa ser substituído, mas no momento isso não é possível, pois o município não dispõe de recursos financeiros para adquirir um novo transporte.

4 Um problema que envolve tanto Brasitânia, quanto Fernandópolis são as ruas. As pavimentadas estão esburacadas. Em Brasitânia inclusive tem a rua que dá acesso ao cemitério, que não foi pavimentada. Quando falece algum morador e o tempo está de chuva fica muito difícil. O que fazer diante desse problema e o problema das ruas esburacadas tanto de Fernandópolis, quanto de Brasitânia?
R: Essa é uma situação que atinge vários municípios, não apenas Fernandópolis e Brasitânia. Mas, no caso das ruas, existem alguns fatores que dificultam o trabalho. Primeiro, a maioria das ruas pavimentadas ficou muito tempo sem nenhuma manutenção, situação que é agravada com as chuvas. Depois, ainda enfrentamos dificuldades na aquisição e recebimento da massa asfáltica, pois as empresas que geralmente participam dos processos licitatórios estão impedidas de fornecer por problemas judiciais e a prefeitura não tem como impedir que participem. Então, tem sido uma dificuldade conseguir massa. No caso das ruas que precisam ser pavimentadas, como a citada no distrito, temos que dispor de um pouco mais de recursos, o que infelizmente, tem sido difícil devido a queda de repasses dos governos estadual e federal e da arrecadação municipal. Sabemos das necessidades, tanto de Brasitânia, quanto de Fernandópolis, e vamos trabalhar para conseguir atendê las.

5 O Campo de Futebol de Brasitânia é outro problema. Muros caídos, moradores acusaram que pelos banheiros estarem abandonados há acúmulo de água facilitando o criador de mosquito que transmite dengue, chikugunha e zika. O que fazer para mudar essa realidade?
R: O local passou por reforma quando estive pela primeira vez a frente da prefeitura, mas é constante alvo de depredações. Enfrentamos um momento em que é necessário trabalhar com prioridades, como saúde e educação. Mas, assim que possível pedirei a equipe da Secretaria de Obras e Infraestrutura que realize os reparos necessários. Vou pedir também aos nossos agentes que façam uma vistoria no local para ver se realmente existem criadouros, e caso tenha, faremos a eliminação adequada.

6 Outro problema é a pracinha da COHAB da Brasitânia que foi projetada há mais de 20 anos e até hoje nada foi feito no local. Em determinados momentos acumula até lixo. Desta vez teve morador acusando encontrar até escorpião no local. Sabemos que o local pertence ao CDHU. Mas por esse motivo não podemos esperar nada relativo ao local? A pracinha nunca será criada? Moradores já se dispuseram a eles mesmos plantarem no local e conseguirem patrocínio para conseguir bancos. O que a Prefeitura pode fazer em relação a esse problema?
R: O local faz parte do cronograma de limpeza da nossa equipe, que é responsável pela manutenção de todos os espaços públicos de Brasitânia e Fernandópolis. Porém, a situação complica, às vezes, porque ainda falta a consciência de alguns de não jogar lixo e entulho no local. Temos sim a intenção de usar a área para oferecer lazer a população, e esperamos em breve conseguir recursos para isso.

7 Um dos pontos que foi acusado no município de Fernandópolis foi o desemprego. A Prefeitura pode fazer alguma coisa em relação a esse problema? Justifique.
R: Nossa administração se preocupa muito em oferecer qualificação profissional, pois muitas vezes, o mercado de trabalho oferece vagas, porém, falta mão de obra qualificada. Conquistamos o Polo Regional da Construção Civil, que oferece gratuitamente aulas de Encanador, Pedreiro e Assentador de Azulejos e ainda bolsa auxílio no valor de R$ 420,00, ao término do curso para quem está desempregado. Duas Padarias Artesanais instaladas junto ao CRAS, que oferecem aulas de Panificação, o Catis com aulas de Informática, Casa Aprender com cursos de: Costura, Designer de Sobrancelhas, Massagem/Depilação, Noções Básicas de Cabelo e Manicure/Pedicure, o CMTMO – Centro Municipal de Treinamento de Mão de Obra com cursos de: Informática, Costura Eclética, Padaria/Confeitaria, Eletricista Instalador, Operador de Serigrafia, Pintor de Obras e Trançado em Junco, e tudo gratuitamente e em horários variados. Também realizamos no ano passado, um concurso público para diversas áreas, do qual até o momento, já chamamos 392 profissionais, sendo que mais de 400 serão chamados e ainda haverá formação de cadastro reserva. Na última semana recebemos o título de “Melhor Projeto” conferido pelo “Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor” devido iniciativas de apoio às micro e pequenas empresas instaladas em Fernandópolis. No ano passado, registramos a abertura de 951 novas empresas. Portanto, fica claro os esforços de nossa administração em fomentar a criação de novos postos de trabalho no município.

8 Ana outro problema é o emblema envolvendo a Santa Casa. O que pode ser feito por parte da prefeitura em relação ao estabelecimento que está passando por sérias dificuldades?
R: Primeiro, é preciso lembrar que a Santa Casa não é responsabilidade do município. À Prefeitura Municipal, cabe o repasse de uma subvenção referente aos atendimentos de urgência e emergência que o hospital oferece aos munícipes. No ano de 2015, a subvenção aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde foi de R$1.980.000,00 (um milhão, novecentos e oitenta mil reais), divididos em 11 parcelas de R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Este ano, estamos repassando o mesmo valor mensal, que será feito até a inauguração da UPA – Unidade de Pronto Atendimento, obra conquistada nesta administração, que passará a realizar estes atendimentos. Desde 2013, quando assumimos a prefeitura, as subvenções são feitas em dia. Pagamos até mesmo repasses atrasados, deixados pela administração anterior. O repasse dos recursos é acompanhado e fiscalizado pelo Conselho Municipal de Saúde.
No mês passado, entregamos duas novas unidades de saúde e uma ampliação, atingindo assim, a marca de 100% de atendimento de Estratégia de Saúde da Família, ou seja, toda nossa população está sendo acompanhada por uma equipe de profissionais de saúde, e isso, também colabora muito com a nossa Santa Casa, já que situações mais simples podem ser resolvidas nas unidades. E sempre que houver, qualquer outra forma de ajudar o Hospital estamos a disposição. E é preciso lembrar que essas dificuldades atingem praticamente todas as Santas Casas do estado, não somente a nossa.

9 Enquanto essa série esteve em produção houve o problema envolvendo o Hospital do Câncer. Ele realmente fechará as portas? O que a senhora como prefeita pode fazer para reverter essa situação?
R: Somos solidários tanto aos pacientes atendidos pela unidade de prevenção “Giulia Marzola Faria”, mantida no município pela Fundação Pio XII (Hospital do Câncer de Barretos), surpreendidos nos últimos dias com a notícia de um possível encerramento das atividades, quanto a cada profissional que ali trabalha. Oferecemos a instituição nosso apoio técnico e político para o atendimento de seus pleitos junto ao Governo do Estado, bem como o credenciamento junto ao SUS (Sistema Único – governo federal), mas é importante ressaltar que o município não tem responsabilidade orçamentária sobre os custos para manutenção da unidade, que é de responsabilidade da fundação.

10 Os moradores também estão ansiosos por saberem a relação entre o Executivo e o Legislativo. Como prefeita: como está sendo o seu relacionamento com os vereadores?
R: Já fui vereadora, aliás, iniciei minha vida política na Câmara Municipal. Então, respeito e sei da importância do trabalho do vereador. Procuramos atender ao máximo os pedidos que vem do Legislativo (que estejam embasados dentro da legalidade), pois entendemos que são pautados nas necessidades da população. Nos últimos dez meses, por exemplo, foram mais de 50 solicitações atendidas. É claro, que sempre existe uma divergência ou outra, como em qualquer relacionamento, porém, procuro sempre tentar resolver da melhor forma.

11 Ana outro esclarecimento que os moradores estão buscando é a CPI da Merenda. O que pode ser dito sobre esse problema?
R: Esta administração respeita e apoia o direito dos vereadores de fiscalizar todo e qualquer ato dentro da municipalidade, porém, temos visto que esta situação foi usada por alguns para perseguição política. Todos os pregões da Merenda realizados pela Prefeitura Municipal são precedidos de orçamentos apresentados pelas empresas interessadas. Nada é adquirido na administração municipal sem orçamento e vários profissionais acompanham os trâmites justamente para garantir que tudo ocorra dentro da legalidade. Tanto é fato que esta administração age com retidão na condução de seus atos que realizou sindicância interna e tomou a iniciativa de pedir ao Ministério Público que investigasse os processos licitatórios ligados a Merenda Escolar. Se existiu, de alguma parte quaisquer erros ou irregularidades na condução destes processos é do nosso total interesse que os fatos sejam esclarecidos. É importante ressaltar ainda que esta administração preza oferecer aos alunos das escolas do município uma alimentação de qualidade, saborosa e rica em nutrientes, com cardápio variado e acompanhado por nutricionista. Deixo aqui um convite para que visite uma de nossas escolas ou mesmo que converse com os pais de alunos da rede municipal para que possa ver de perto.

12 Ana como é o seu relacionamento com Deputados, Senadores, Governador e até mesmo Presidente? Qual assessor facilita seu relacionamento com os mesmos?
R: Graças a Deus, temos um bom relacionamento em todas as esferas, tanto com as autoridades, como com seus assessores. Sempre que possível, acompanhada de meus secretários, vou a São Paulo e Brasília pleitear melhorias para nossa cidade, e às vezes, também aproveito a assinatura de algum convênio, ou evento, para reforçar ou fazer novos pedidos.

13 Durante a série, Fernandópolis viveu as manifestações que levou ao impeachment da Presidente Dilma. A senhora é a favor ou contra o impeachment? O Brasil estava indo bem e agora piorou na Gestão Temer, ou estava pior e agora vem dando indícios de melhora, ou estava pior e agora piorou ou estava pior e continua pior? Essa mudança de presidente é bom sinal para Fernandópolis? Podemos ter alguma esperança?
R: Acredito que irregularidades devem ser apuradas e punidas em qualquer esfera, porém, hoje vemos um cenário político nacional confuso em meio a uma grande crise que afeta principalmente a economia. O governo federal tem diminuído repasses, consequentemente o estadual também. As arrecadações no município também caíram, preocupando ainda mais o administrador público. Na verdade os municípios são a parte mais vulnerável dessa cadeia, porque é nele que a população mora, estuda, utiliza dos serviços de saúde, assistência social. Creio que será mais um ano difícil para todos os municípios, e para nós, não é diferente, porém, estamos empenhados em buscar alternativas que minimizem o máximo possível os impactos. Na verdade, a nossa crise começou mais cedo, em 2013, quando assumimos um município endividado. Graças a Deus conseguimos pagar mais de 16 milhões e parcelar outros 13 milhões. Penso que enquanto prefeita, minha missão é buscar o melhor por minha cidade, independente de quem está na presidência.

14 As manifestações que tiveram em Fernandópolis, incluindo a de 13 de março foi considerada a maior da história do município. Qual a sua consideração Ana? Você considera satisfatório ou insatisfatório? É bom vermos tamanha insatisfação dos moradores diante a política? Justifique.
R: Não me agrada ver o país passando por uma crise como esta, porém, o povo deve lutar sim por seus direitos da forma como achar necessário, desde que pacificamente e com ordem. Acredito sair às ruas é muito válido sim, mas, também é preciso se organizar, entender como as coisas funcionam, pensar o que precisa ser mudado e acompanhar o que o candidato em quem você votou está fazendo depois de eleito.

15 Ana quais são suas perspectivas para o futuro de Fernandópolis?
R: São as melhores possíveis. Fernandópolis é uma cidade que se destaca em diversas áreas, um celeiro de talentos, centro de região. Lugar de gente dinâmica, batalhadora, criativa, solidária e do bem. Temos índices maravilhosos de IDH – Índice de Desenvolvimento Humano (50º), de acordo com a ONU, a Melhor Educação do Brasil – segundo a Fundação Getúlio Vargas, a Melhor Cidade em Responsabilidade Social, segundo pesquisa da conceituada revista Isto É, entre tantos outros, que só mostram o grande potencial da nossa Terra Moça. Somos uma cidade com progresso equilibrado, e tudo feito com equilibro traz melhores resultados. Eu acredito em Fernandópolis! 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ensaio: Em nome da Ética

- Por Vanderlan da Silva

Poderíamos gastar uma vida falando em ética. Poderíamos interromper o ciclo natural da vida e criarmos imbecilismos para a perfeita arte de viver, complicando o que sempre foi perfeito. Mas como diz G. K. Chesterton o mundo não é uma poesia lúdica e sim um poesia exata: este é o convite - analisarmos ética valorizando a exatidão do mundo.
Poderíamos jogar numa fornalha o mundo do consumo, chamar dos piores nomes o império capitalista. Mas se analisarmos conforme Russell Kirk jamais devemos ser escravos do capitalismo, mas transformarmos o capitalismo em nossas ferramentas. Um simples instrumento de uso e desuso, que fazemos o que bem entendemos.
Ética relativizando a verdade? Ética fazendo Revolução? Ética aceitando a Revolução Francesa e Americana como importantíssimos para conceituarmos "ética"? Talvez sim. Nessas revoluções vimos homens massificando uma grande multidão com suas falácias e utopias e por intento ideológico causando o massacre revolucionário, onde qualquer outro profissional de história (mas que fez história de verdade - entrando literalmente no âmago da verdade) possa explicar a gravidade de uma revolução, onde os resultados são mais dores do que flores.
Jornalista não nasceu para ser uma cartilha de mundo ideal ou mundo perfeito. A realidade é imutável. Não tem formas, não tem modos de contestarmos ou alterarmos um virgula da verdade, da realidade dos fatos. Cabe a ética do jornalistas reportar o fato com criteriosa neutralidade, isenção, credibilidade, moral e a grande alma: verdade.
Já dizia Alexandre Garcia que não existe meia verdade, pois o outro lado da meia verdade é a meia mentira. Assim prossegue. Jornalista que adere a meia mentira, arque pelas consequências do seu erro. Jornalistas que vomita ideologia em sua matéria, amargue o preço do seu modo tendencioso de trabalhar. Jornalistas revolucionários, ressuscitem no futuro e paguem o preço da sua revolução.

Ética é um grande exercício para a alma! Um homem prudente, que sabe que como dizia o filósofo Edmund Burke, "o individuo é tolo, mas a espécie é sabia". Nós jornalistas, unicamente indivíduos somos altamente tolos, mas a espécie humana a qual pertencemos é extremamente sábia: e é a essa sabedoria que devemos reverenciar se querermos ser prudentes. Invés de paixões, moderações. Invés de mentira, verdade. Invés de jornalistas cegos e tendenciosos, jornalistas que reportam com o mais criterioso amor: isenção, neutralidade e credibilidade. Essa seria a alma da ética.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Série: Fernandópolis e Brasitânia - políticos e população sobre 2016

NOTA: Essa matéria faz parte da série "Fernandópolis e Brasitânia - políticos e população sobre 2016" que vem sendo produzida pelo blog Ponto de Vista, porém, como a série vem tendo enorme repercussão, notamos a necessidade de esclarecimento da população por meio de seus representantes, por isso essa matéria está sendo exibida nesse blog para satisfazer aos anseios dos munícipes.
Se querem ler a série por completo o link de acesso é:
http://pontodevistaweb.wix.com/blog
As demais matérias encontram-se:
http://pontodevistaweb.wix.com/blog#!Fernandópolis-um-olhar-a-Pátria-Amada-Brasil/cjds/56fc5ef00cf2e1f8bbc2d8dc

Uma ressalva dessa matéria exibida nesse link:
http://pontodevistaweb.wix.com/blog#!Série-Fernandópolis-–-políticos-e-população-sobre-2016/cjds/56e0cd8d0cf2389d88fe1fb8
Ela contém erros, portanto leia apenas respaldado por essa errata:
http://ontonossotempo.blogspot.com.br/2016/04/pedido-de-desculpas-e-errata.html

http://pontodevistaweb.wix.com/blog#!Série-Fernandópolis-e-Brasitânia-–-políticos-e-população-em-2016/cjds/56d98eb10cf2cacdc423e02b

Segue então a matéria com a fala do Poder Executivo de Fernandópolis, os vereadores:

Série: Fernandópolis e Brasitânia: políticos e população sobre 2016
A voz que emana do Legislativo
Conversamos com o Presidente da Câmara dos Vereadores de Fernandópolis, André Pessuto, e, o vereador Humberto Martins, ambos esclareceram os pontos levantados pela população fernandopolense durante essa série

A série “Fernandópolis e Brasitânia: políticos e população sobre 2016” levantou sérias questões apontadas por moradores do distrito e do munícipio. Na penúltima matéria da série – conversamos com dois nomes do legislativo de Fernandópolis, eles fizeram críticas ao Executivo, analisou os problemas e falou sobre os pontos principais.

A IMPORTÂNCIA DE BRASITÂNIA

O Vereador Humberto Martins parabenizou a iniciativa do blog Ponto de Vista, por abordar tal tema. Ele comentou que Brasitânia sempre foi muito importante para Fernandópolis, “Vocês que vivem e convivem o dia a dia sabem das dificuldades e limitações. São várias as necessidades elencadas”, considerou. Humberto disse que as mesmas dificuldades pelo distrito, também está presente no munícipio, “buracos, campos de futebol sem manutenção, problemas com a dengue e outras tantas”, avaliou.

PROBLEMAS COTIDIANOS

O Presidente da Câmara dos Vereadores, André Pessuto, comentou que problemas como buracos, a via pública que dá acesso ao cemitério de Brasitânia – podem ser resolvidos quando um prefeito tem influência com deputados, governadores, Presidente da República, “infelizmente nós temos a Chefe do nosso Poder Executivo, a prefeita não tem influência nenhuma, e, não consegue recursos para isso. Por isso que Fernandópolis está num caos na questão de asfalto, não é apenas o Distrito de Brasitânia”, consentiu André.

SITUAÇÃO FINANCEIRA DE FERNANDÓPOLIS

Humberto comentou que a crise econômica que nosso país passa tem limitado as ações. “O cidadão compra menos, gera menos tributos, e assim gera um efeito cascata que todos nós sentimos”, comentou. Humberto ainda disse que há queda na arrecadação, e isso acaba gerando menos investimento do poder público em favor da população. Para ele isto é reflexo direto da má administração a nível federal.
O vereador comentou que ele e a Câmara dos Vereadores têm cumprido com seu papel, que para Humberto é articular, defender os direitos e principalmente fiscalizar. “Para esclarecer, vereador não pode apresentar projetos que gerem custos a Prefeitura. Temos cobrado é tentado ter uma administração de mais diálogo, mas temos conseguido”, considerou.

SANTA CASA DE FERNANDÓPOLIS

Sobre a Santa Casa de Fernandópolis, André disse que o grande problema não é unidade hospitalar do munícipio, mas todas as Santas Casas do país. “O repasse do SUS é insuficiente para manutenção da Santa Casa de Fernandópolis e do Hospital como um todo. Então isso é uma briga a nível nacional para que o SUS possa fazer um repasse melhor”, comentou.
Humberto disse que o relacionamento de Executivo e Legislativo tem sido pautado por altos e baixos. “A CPI que trata de possível superfaturamento da merenda escolar comprova que a câmara está cumprindo com o seu papel de fiscalizar o sagrado dinheiro da população”, falou. André diz que o processo da CPI está na Justiça, “a justiça que está analisando e cabe a ela dar um desfecho melhor a essa situação”, comentou.
Entrando na questão da Santa Casa, Humberto diz que a Santa Casa passa por problemas seríssimos, e isso vem de anos. “É bom esclarecer o que o município pode fazer está fazendo, que é repassar dinheiro para o pronto socorro. Mas o problema é muito mais profundo. Isto porque a tabela de procedimentos não é reajustada pelo governo federal há mais de 10 anos. Temos debatido com toda a sociedade alternativas que possam trazer solução para a principal entidade da cidade”, disse.

AS MANIFESTAÇÕES DE FERNANDÓPOLIS PRÓ IMPEACHMENT

Um fato interessante foi que o Vereador Humberto Martins entregou a matéria enquanto o Senado Federal discutia o Processo de Impeachment, na quarta, dia  11 de maio, já André respondeu após a votação, na quinta feira, 12 de maio.
Humberto considerou que a crise não é apenas política, mas moral. “Todos os valores construídos ao longo de vários anos, o governo federal tem tentado derrubar com a aplicação de uma ideologia de esquerda sorrateira e corrupta, conforme comprovado através da Lava Jato. Nunca em nosso país houve governantes sendo presos. Fernandópolis tem se posicionado de maneira firme com relação a isso. As manifestações em nossa cidade têm comprovado. O deputado federal Fausto Pinato tem sido muito importante nesse processo”, comentou.
André fala que a questão do impeachment da Presidente Dilma era uma questão de insatisfação a nível nacional. “O país estava sem condições, sem comando, a Presidente não tinha a maioria no Congresso Nacional, era insustentável a situação dela lá. Por isso o Congresso tomou essa decisão afastando a presidente e acredito hoje ser a melhor opção para o país para retomada da economia”, falou.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Artigo: 22 de maio – a triste marca do esquecimento

Mais uma data do aniversário da Cidade Fernandópolis... Mais uma data onde fatos de suma importância irão passar despercebidos, invisíveis a qualquer olhar com pouquíssima sensibilidade ao que realmente é história.
            Preciso ressaltar a importância do Distrito de Brasitânia: o tempo pode até ter passado, mas fatos notórios como a pecuária e a agronomia continuam a fazer do Distrito um potencial econômico, que infelizmente é ignorado. Lógico que na formação do distrito e essencialmente entre as décadas de 70 a 90, Brasitânia se destacou com potencial de produção de café, algodão, melancia, milho, arroz, feijão e amendoim, além do destaque: a pecuária. Atualmente Brasitânia ainda tem um forte agronômico, mas hoje voltado apenas aos seringais e a cana-de-açúcar – ressaltando que a pecuária ainda é um forte no Distrito.
            Mas mesmo tendo toda essa relevância – Brasitânia é esnobada e muitas vezes esquecida. Em Fernandópolis pouco se sabe e pouco se valoriza os produtores rurais da nossa vila. Pouco se comenta da influência da Família Fontes no processo político, cultural e social na caracterização do distrito, pouco se lembra de moradores como Zenilda Vianna que foi a pioneira dos bailes e coroações de princesas e rainhas no local, pouco se fala da Família Alcará, pouco se lembra da Família Andrade e Pernambuco, pouco se lembra da importância da família Borin, pouco se comenta sobre a Família Marcondes, tendo em suma o Senhor Rubens Marcondes, pouco se comenta sobre a Família Franca, essencialmente o saudoso Arlindo França que é um ícone no comércio do Distrito, pouco se lembra da Família André e tantos outros que tristemente me falha a memória.
            Esse ano gostaria de parabenizar o Vereador Valdir Pinheiro, pois mesmo sendo um representante da Comarca de Fernandópolis fez valer a credibilidade que parte dos moradores de Brasitânia depositou em sua personalidade garantindo-lhe o voto, e, se recordará de um importante morador da vila Brasitânia – seu homenageado será Silvino Pereira, atual presidente de Bairro que teve escola com um importante presidente de Bairro, que foi o saudoso Dionísio Ventura. Mas condecorar com apenas a medalha 22 de maio ainda é pouco. Uma medalha não irá resgatar uma linda história que vem se perdendo dia pós dia, ano pós ano.
            Muitos lutam pelo resgate cultural, desde já gostaria de parabenizar a coordenadora do Programa Escola da Família do distrito, Nadia Gobo que junto a vários universitários esteve à frente de importantes eventos que resgatou a história do Distrito. Mas vivemos num país onde pouco se faz e pouco se investe em cultura, em história de verdade. Muito se quer investir em revolução e assim assassinam, massacram e sangram da pior forma possível os costumes, as convenções e toda continuidade riquíssima de um povo.

            Fernandópolis precisa voltar a amparar sua filha bastarda.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Pedido de Desculpas e Errata

Pedido de desculpas

            Um pedido de desculpas engloba-se dois problemas – uma tentativa de reparar a um erro grave, e, uma forma honesta do homem assumir quando erra. Certa vez, Alexandre Garcia cometeu um certo erro com o ex-presidente da República, João Figueiredo. Alexandre usou de um meio de comunicação de alta repercussão para pedir desculpas a Figueiredo e reparar a esse erro. A mim não é cabível um meio de tamanho acesso a qual foi disponível a Garcia, mas dos quais me disponho a comunicar-me – peço com total pesar de consciência desculpas ao então Secretário Geral da OAB de Fernandópolis Murilo Martins Jacob Filho.
            O ponto de acesso a matéria original é:

Errata

            Onde se lê:
            Ruas esburacadas
Marcelo Gilona comenta que mora há pouco tempo em Fernandópolis, por volta de um ano. Murilo fala que com relação aos buracos, as ruas estão bastante danificadas e perigosas. “Pessoalmente, para quem se locomove com motos”, avaliou Murilo.
“Nós escutamos falar da Santa Casa, vejo muitos rumores falarem mal da má administração da mesma, e realmente devido a isso quem sofre é a população”, disse Murilo. O munícipe considera que a má gestão não é apenas na cidade, o mesmo comentou que as polêmicas “vem do maior para o menor” (SIC), “desde o federal até os munícipios”. Murilo analisa que esse cenário está transformando o cenário numa anarquia, pois conforme o mesmo as pessoas estão descrentes de tudo. “Elas acham que como lá de cima faz, porque não fazer aqui em baixo? E não é por aí (SIC). Porque a gente ser honesto hoje em dia está parecendo virtude: e não é virtude. Isso é uma obrigação nossa. Precisamos fazer a nossa parte. Hoje, por exemplo, eu sou uma vítima de uma má gestão”, disse Murilo.

Política nacional e municipal
Murilo comentou sobre a sua formação e sua especialização e comentou que com sua experiência profissional não está conseguindo emprego na sua área, portanto o mesmo está dando aulas na Fundação Educacional de Fernandópolis, “isso é muito triste, não só para mim, mas para qualquer outro profissional”, contou Murilo. “Está uma bagunça, inclusive há uma possibilidade do ex-presidente Lula se tornar ministro para se livrar da cadeia. E há quem comente que seria bom, pois se o primeiro senador foi preso, quem sabe o primeiro ministro. Será? Na minha opinião, se está errado lá em cima, termina tudo errado aqui em baixo. A famosa frase: ‘ele rouba, mas faz’. Está errado isso! Nós temos de ser honestos em tudo! Acima de tudo com as pessoas não importando se elas são erradas ou não”, considerou Murilo.

            Leia-se:
Ruas esburacadas
Marcelo Gilona comenta que mora há pouco tempo em Fernandópolis, por volta de um ano. MARCELO fala que com relação aos buracos, as ruas estão bastante danificadas e perigosas. “Pessoalmente, para quem se locomove com motos”, avaliou MARCELO.


“Nós escutamos falar da Santa Casa, vejo muitos rumores falarem mal da má administração da mesma, e realmente devido a isso quem sofre é a população”, disse MARCELO. O munícipe considera que a má gestão não é apenas na cidade, o mesmo comentou que as polêmicas “vem do maior para o menor” (SIC), “desde o federal até os munícipios”. MARCELO analisa que esse cenário está transformando o cenário numa anarquia, pois conforme o mesmo as pessoas estão descrentes de tudo. “Elas acham que como lá de cima faz, porque não fazer aqui em baixo? E não é por aí (SIC). Porque a gente ser honesto hoje em dia está parecendo virtude: e não é virtude. Isso é uma obrigação nossa. Precisamos fazer a nossa parte. Hoje, por exemplo, eu sou uma vítima de uma má gestão”, disse MARCELO.

sábado, 5 de março de 2016

Série: Fernandópolis - políticos e população sobre 2016

Brasitânia – o lugar onde o povo pede socorro
Brasitânia é um Distrito que pertence ao município de Fernandópolis. A vila destacou na década de 90 pelo seu forte agropecuário e agronômico. Hoje a população comenta sobre o descaso do poder público.



            Localizado entre os municípios de Guarani d’Oeste e Fernandópolis – Brasitânia é uma vila onde os lugares que se olham nota-se grandes problemas. Em 2016 vence os quatro anos do poder legislativo (Câmara dos Vereadores) e poder executivo (Prefeitura). Porém a população da pequena vila manifesta sua indignação diante fatos que mudaram a economia, a cultura e o paisagismo do local, além, claro, de recordar de antigas promessas.
            Zenilda Viana é moradora do Distrito e na década de 70 se destacou, trazendo para o local a coroação de Rainhas. Ela comenta que para 2016 espera mais honestidade e trabalho na política fernandopolense, ela também afirmou que Brasitânia acabou entrando no “esquecimento” – Zenilda adverte que o lugar faz parte de Fernandópolis e vem sendo esquecida pelos políticos.
Sobre a Festa de Peão que há mais de 10 anos teve fim em Brasitânia, Zenilda explana que se tiver força de vontade e os políticos deixarem de virem no distrito apenas para pedirem votos há uma esperança para tal evento retornar. A moradora comenta que a mesma era uma diversão para a população e que tal gerava renda ao local. Sobre o campo Zenilda conta que o mesmo está deserto e abandonaram o local.
Zenilda lembra que a única distração que os moradores tinham antigamente era o campo, ela chegou a fazer uma alerta, pois o campo estando abandonado no local se encontra vasos sanitários e outros recipientes que podem acumular água – Zenilda avaliou o perigo de criadouros do mosquito da dengue. Ela chegou a comentar de uma água que corre pelas “foças” e isso é muito perigoso, segundo a moradora. Zenilda também comenta que acabaram com o muro do campo e o local onde se fazia o recinto da Festa de Peão se tornou um local de acumulo de lixo conforme a mesma! “Se eu sou vereadora por Fernandópolis, vamos nos unir, vamos levantar Brasitânia. Brasitânia merece”, disse.
            Zenilda comentou sobre o transporte público, ela lembrou de quando trabalhou na Cantina da ETEC de Fernandópolis e recordou dos ônibus dos munícipios vizinhos – ela comentou que os mesmos davam gosto (SIC). “Esses ônibus sim, agora o do Distrito de Brasitânia está caindo aos pedaços, não tem condições. O próximo prefeito tem de ver em primeiro lugar o bem estar da população, dos alunos, porque o ônibus não tem cinto de segurança, tem problemas na porta, eles tem de levarem em conta as maiores necessidades do Distrito”, falou.
            “Sobre a pracinha eu morei lá perto”, comentou Zenilda, “o local está acabado, a pracinha o vento levou, até hoje só há promessas, porque os vereadores não se unem com a comunidade? Nós ajudamos a fazer! E Prefeitura tem condições – eles fazem ‘coisas bonitas’ (SIC) em Fernandópolis, façam aqui também! Aqui é Fernandópolis também”, avaliou. Zenilda lembrou de comentários sobre vandalismo e considerou que o local precisa de mais seguranças e chegou a mencionar a necessidade de policiais, e ela chegou a comentar que na década de 70 e começo de 80 o local tinha um agente policial e o local era respeitado.
            A respeito das ruas sem pavimentação, Zenilda disse que a realidade é “dificílima”, “as ruas asfaltadas estão todas esburacadas. Mas vamos esperar, por enquanto estamos em tempo de chuvas. Mas as ruas que eles prometeram... O cemitério”, disse Zenilda com tom de indignação. “Tem um velório, a população vai até o local: não tem condições. Há quanto tempo nós pedimos! Meu esposo pediu. Pedimos para Neide (Garcia), ela fez um requerimento, mas ela sozinha o que poderia fazer?”, desabafou Zenilda.
            Nadir Bueno é moradora de Brasitânia e comentou que nesse ano ela espera que os políticos invistam mais em saúde e trabalhem mais em benefício do local. Ela também comentou sobre a Festa de Peão. “A esperança é a última que morre. Quem sabe?” considerou. Sobre o campo, Nadir disse que por estar sem muro uma bola chegou a cair na sua cozinha. Ela comentou que o ônibus é um problema e que a população sempre reclama das condições do mesmo. Nadir mora poucos metros de distância do local onde foi planejado a pracinha da Cohab, “essa é a pior, cheia de mato, tem até escorpião, só limpam quando roçam”, disse. Nadir também lembrou da Academia ao ar livre que tem na Praça Central e disse que os moradores da Cohab não tem como frequentar o local, pois conforme Nadir onde construíram a mesma chega a ser impróprio para as senhoras, por ser próximo a um lugar onde ficam homens alcoolizados. A moradora também criticou a iluminação das ruas do Distrito, segundo a mesma a luz que fica de frente a sua casa já se completa três meses sem funcionar.

            Silmara Campos disse que em 2016 ela espera melhoria na saúde e na educação. “Sem as festas de peão, Brasitânia acabou ficando esquecida, pois tirou o principal evento que trazia moradores de outros distritos e munícipios para conhecerem a vila”, discorreu. Sobre o campo, Silmara disse que os políticos falam de “Brasitânia aparecer”, mas conforme a mesma fica difícil acreditar nisso, Silmara comenta que tem esperança para o futuro. “Em relação ao transporte eu acho que os governantes local e estadual não estão tão preocupados com a segurança pública, então eles colocam qualquer coisa e isso é um risco para todos que usam”, criticou. Sobre a pracinha, Silmara também falou do abandono do local e a respeito das ruas, Silmara comentou que espera pavimenta-las, pois os políticos comentam em fazer uma nova Cohab num local onde a rua ainda não é pavimentada e devido a isso o asfalto, conforme a mesma vem junto.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Exclusivo - DOSSIÊ: O que esperar do futuro de Fernandópolis?


O que falar sobre a Gestão Política de Fernandópolis?

Os principais nomes de Fernandópolis e do Distrito de Brasitânia comentam sobre o modo que Fernandópolis vem sendo governada

            Paulinho Boaventura, ele foi o organizador dos três eventos pró impeachment da Presidente Dilma no munícipio de Fernandópolis, além desse ato, Paulinho esteve a frente das manifestações em pró a Santa Casa de Fernandópolis. André Pessuto, um dos nomes mais fortes no cenário legislativo de Fernandópolis, hoje ocupa a cadeira de Presidente da Câmara. Silvino Pereira, hoje Presidente de Bairro no Distrito de Brasitânia e Presidente da Associação dos Produtores Rurais, na década de 90 esteve empenhado com o saudoso Dionísio Ventura na municipalização do Distrito de Brasitânia, luta infelizmente não sucedida, e, Ana Bim atual prefeita da comarca de Fernandópolis. Esses importantes nomes no cenário político atual de Fernandópolis e Brasitânia comentaram sobre a atual gestão política.
            Ana, Paulinho, Silvino e André foram questionados se a situação política de Fernandópolis se enquadra em grau de preocupante, muito preocupante ou pouco preocupante. Nenhum avaliou como muito preocupante, mas para eles as condições da comarca são preocupantes. André comenta que a preocupação se dá pelo motivo de haver um atrito entre o legislativo e o executivo, para ele quem sai perdendo acaba sendo os munícipes, “porém, eu como Presidente da Câmara estou tentando um diálogo e uma conversa para que a situação melhore”, disse. Paulinho falou que o nível hoje ainda é preocupante. “Esses problemas que estão ocorrendo em especial envolvendo Legislativo e Executivo, também podem ser observada em outras cidades. Temos sempre o hábito de achar que as coisas ruins só ocorrem no nosso quintal. Jales mesmo teve sua prefeita cassada nesse ano. Vários prefeitos tendo suas contas rejeitas ou sofrendo sansões do Ministério Público. O maior exemplo vem da própria política nacional, na qual estamos assistindo as ‘bombas’ em Brasília”, explanou. Silvino comenta que Fernandópolis nunca teve uma política de excelência, para ele são fatores como estes que levam os gestores não trabalharem tão bem assim na administração pública. Já Ana diz que hoje há uma lacuna na política de Fernandópolis. Ela avalia que faltam novos nomes se preparando para o futuro, talvez até pelo contexto que o cenário nacional vem apresentando nos últimos anos. “Além disso, está cada vez mais difícil administrar um município, pois as responsabilidades aumentam todo tempo e o respaldo estadual e federal só diminui”, disse. Ana considera que a política não é ruim, pois conforme a mesma quem faz coisas ruins dentro da política são os maus, e o que a preocupa de verdade é o silêncio dos bons. Ana diz ser otimista. Ela ilustra que tem esperança que jovens inteligentes e dinâmicos sejam tocados pelo desejo de fazer o bem pela cidade e se coloquem a disposição no futuro, “mas é preciso não herdar esses ranços que alguns insistem em cultivar, preferindo perseguir, desrespeitar, agredir (mesmo que verbalmente), ao invés de trabalhar e buscar dias melhores para nossa população” explicou.
           
            ESPERANÇAS PARA O FUTURO

Sabendo que o país atualmente enfrenta um cenário de crise, procuramos saber sobre o futuro de Fernandópolis, que nos últimos tempos vem sendo abordada a questão da falta de dinheiro em caixa. A inquietação também foi em torno se há ou não melhoras para o porvindouro da comarca. Ana disse que por se considerar otimista, ela acredita sempre ter pessoas dispostas a fazer o bem, sendo para ela essa a principal motivação de um político. André explica que existe no futuro uma melhora na política tanto local, quanto federal, ele diz que estamos passando por um momento de transição na política brasileira, diante o que André afirma isso afeta a Nação, o Estado e os Munícipios, “essa transição que está gerando tanta polêmica, a necessidade de novos políticos – entenderem mais de lei, ter conhecimento na questão de gestão pública, e quando isso acontecer e os novos gestores terem esse conhecimento, com certeza o nosso país e a nossa cidade terão um futuro melhor”, avaliou. Silvino ajuíza que para Fernandópolis melhorar, é necessária a presença de “gente nova” no cenário político. “Pessoas que tenham vontade de trabalhar pela política fernandopolense, pela população principalmente, visando que são os munícipes quem colocam seus representantes no poder, e que eles prestem um serviço mais digno”, comentou. Paulinho diz que sempre temos que pensar positivo, ele ponderou que a cidade de Fernandópolis passou por uma situação que diante o que ele afirma, o mesmo desconhece ter ocorrido em outros lugares. “Tivemos a morte seguida de dois prefeitos – Newton Camargo e Rui Okuma. Seus vices acabaram assumindo, e não fizeram uma grande administração. Depois tivemos em sequência duas eleições com os mesmos personagens (2008 – 2012) - Luis Vilar / Ana Bim e Carlos Lima. Então, depois de oito anos, devemos ter uma renovação, novos nomes surgindo, e isso será importante, desde que, entre os nomes realmente surjam novas opções, e que não fiquemos presos a velhos e antigos políticos” explanou.

A GUERRA EXECUTIVO VERSUS LEGISLATIVO

            Outro ponto que foi comentado foi às críticas, muitas vezes severas envolvendo os poderes Executivo e Legislativo, a nossa prefeita Ana Bim que muitas vezes é o centro dessas discussões comentou que enquanto “agente político” ela entende que a chave para melhorar essa realidade é o bom senso. “Quem é eleito pelo povo deve focar seu trabalho em buscar o bem do povo. Fala-se muito em ‘união’, mas na realidade ela não acontece de fato por culpa de uma minoria que insiste em um modelo arcaico e ultrapassado de se fazer política. Eu e minha equipe (que costumo chamar de turma do bem) levantamos essa bandeira de paz e nossa preocupação é trabalhar pelo melhor para nossa população. Não atacamos ninguém, mas, infelizmente temos muitas vezes que nos defender”, comentou. Ana disse que nossa cidade é linda, é rica em potencial, e segundo a mesma temos tantas coisas boas para mostrar, falar e nos orgulhar. Ana articula que tantas outras coisas poderiam ser melhores, e não o são, devido a essa mesma minoria. “Mas, o povo também pode mudar essa realidade e já começou a entender isso. Indo as ruas manifestar suas opiniões, acompanhando mais de perto os atos dos seus candidatos. Para que na hora de ir novamente as urnas mostre sua aprovação ou descontentamento”, elucidou. André Pessuto que representa o Poder Legislativo comenta que as críticas são naturais e avalia como importante às críticas. André disse que vivemos num país muito novo, que a própria constituição é nova, e mediante ao que ele explana as críticas são necessárias tanto para o executivo, quando para o legislativo. Silvino diz que o principal erro em Fernandópolis na questão política é a falta de união dos governos legislativo e executivo. Para ele os políticos tem que pensar na comarca e não ficar avaliando a situação dos demais munícipios. Paulinho Boaventura disse que as pessoas precisam concorrer às eleições. “Muitas pessoas gostam de reclamar, cobrar, mas não comparece a nenhuma sessão da Câmara. O brasileiro tem se acomodado demais com as redes sociais. Porém, se esses políticos estão onde estão, é porque a maioria dos fernandopolenses assim quis. Então que sejamos a mudança. Nas próximas eleições que se candidatem, ou que votem em pessoas que eles realmente conheçam que realmente vai contribuir com o seu bairro, com a sua comunidade” manifestou Paulinho.
            O FUTURO DE FERNANDÓPOLIS

            O futuro está aí. 2016 está cada vez mais próximo e as expectativas futuras vem se tornando cada vez mais realidades do presente. Afinal o que esperar do futuro de Fernandópolis? Tem como ter boas esperanças após um período tão difícil a qual vivemos? Paulinho disse que sim, ele chega a questionar: “se não houver esperança para o nosso município, pergunto o que estamos fazendo ainda aqui”? Paulinho comentou que Fernandópolis é uma cidade muito boa, tem um povo ordeiro, prestativo, trabalhador, e segundo ele temos ótimos índices de desenvolvimento. “O que estraga a cidade são as rixas de grupos políticos, e isso não pode ocorrer mais. Independente disso, a cidade é excelente para morar e trabalhar. Os mesmos problemas que passamos, tenho certeza absoluta, os moradores das cidades vizinhas também passam” avaliou. Ana pronunciou que Fernandópolis tem muito potencial, ela ainda comenta que a comarca é um polo de região, localização geográfica privilegiada, e tem mostrado que seu futuro será tão promissor quanto seu presente, para ela só não vê quem não quer. “Precisamos demonstrar mais amor pela nossa terra, exaltar o que ela tem de bom e são tantas coisas. Temos um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país (50º entre as 100 melhores) de acordo com dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ao lado de São José do Rio Preto, temos a Melhor Educação do Brasil, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e somos a Melhor Cidade em Responsabilidade Social, segundo pesquisa da conceituada revista Isto É. Temos índices baixíssimos de violência, de déficit de moradias e estamos sempre entre as cidades que mais geram emprego na região. Pequenas e médias empresas surgem todo momento, mostrando o potencial da nossa gente, e grandes redes nacionais e internacionais, como as recém inauguradas Drogaria São Paulo e Mc Donald’s tem se interessado pelas características atrativas do nosso município. Isso sem falar dos nossos talentos. Somos um celeiro de atletas, músicos, artistas, médicos e tantos outros profissionais que se destacam por onde passam. Esses são alguns dos motivos para acreditar não só no futuro, mas no presente da nossa cidade” ponderou Ana. Silvino se mostra muito esperançoso pelo futuro da cidade, para ele isso se dá pelas boas pessoas que podem se revelar bons políticos. André também diz que existe esperança para Fernandópolis, ele até cita a instalação do Mc Donald’s, “se não existisse esperança para nossa cidade, uma empresa desse porte não estaria se instalando por aqui. Nossa cidade é um centro de região, uma cidade muito próxima de dois Estados: Mato Grosso e Minas Gerais e temos perspectivas sim de um futuro muito próspero para nossa terra”, disse.

            FERNANDÓPOLIS FALIDA?

            Após discussões envolvendo as dívidas e os rombos públicos no caixa do Executivo de Fernandópolis boa parte da população passou a considerar que o munícipio está falido. Estaria realmente nossa cidade com o caixa zerado? Ana Bim que mais uma vez protagoniza a história disse que Nosso município levou duros golpes nos últimos tempos, infelizmente. “O resultado da má gestão, do desamor, da falta de comprometimento com a população e irresponsabilidade por parte de alguns levou a situação crítica de duas das nossas principais instituições, a Prefeitura Municipal e a FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis. A Prefeitura passou por um período complicadíssimo, com uma dívida milionária (mais de R$32 milhões), que causou inclusive a perda e a impossibilidade temporária de novos convênios. Graças a Deus e ao empenho de toda uma equipe, hoje a realidade é outra. Recuperamos o CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária que permite a adesão aos convênios, recuperamos projetos quase perdidos como a UPA e a Academia do Beira Rio, entre outras coisas. É claro que ainda temos resquícios dessa dívida, já que parte dela foi parcelada, porém, a casa está em ordem” avaliou a prefeita. Ana também falou que a recente queda no FPM – Fundo de Participação dos Municípios voltou a dificultar as coisas, mas, ela comenta não ter desistido. “Acho que o termo ‘falida’, não se encaixa para Fernandópolis. Falência indica algo que não tem mais jeito, que chegou ao fim, e isso não se aplica de forma alguma a nossa cidade pelos motivos que citei e muitos outros que poderia citar”, considerou. Ana acredita que esses duros golpes feriram a autoestima de parte da população, mas ela acredita também que essa mesma população tem mudado sua opinião diante de tantas coisas boas que temos vivido. “Se há o que melhorar? Sem dúvidas, sempre tem, em qualquer lugar. E isso só se consegue com amor, dedicação, responsabilidade, trabalho e muita transparência” ponderou. Para André não só Fernandópolis está falida, mas por estarmos passando por um cenário de crise, tudo deve ser encarado procurando boas perspectivas. Paulinho diz que esse problema cabe apenas a prefeita responder. Ele comenta que Ana Bim diz ter pegado a prefeitura com uma dívida grande, mas ele sempre diz que os problemas existem para ser resolvidos. “Já se passaram três anos de governo e ainda se joga muita culpa no governo passado. Não estou lá dentro para saber o que se passa, mas chegou a hora também de dar uma resposta à população que esta cansada das mesmas desculpas de sempre” falou Paulinho.

            O GRANDE ESCÂNDALO DA CPI DA MERENDA

            Paulinho Boaventura como jornalista acompanhou essa polêmica. Paulinho explicou que foram feitas quatro frentes de investigação: Ministério Público Estadual; Ministério Público Federal; Câmara de Vereadores (CPI) e Prefeitura (Sindicância Interna). “De todas essas duas foram finalizadas. A Sindicância da prefeitura encerrada em tempo recorde de um mês, na qual não encontrou nenhuma irregularidade. Já a CPI encontrou que houve superfaturamento de R$ 579 mil reais, inclusive com laudo de perito. Resta o parecer do Promotor de Justiça e Procurador de Justiça. Resta esclarecer, quem esta falando a verdade. O ‘MP’ apontou irregularidades entre os membros da CPI, que teriam coagidos e ameaçado testemunhas e que os trabalhos estariam se tornando uma perseguição política à prefeita. Independente deste fato ser verdade ou não, não podemos nos esquecer é que na denúncia sobre a merenda escolar, e que esse fato do afastamento dos vereadores e suspensão da CPI não encoberte uma possível fraude na merenda” avaliou. André como presidente da Câmara dos Vereadores foi uma figura importante nesse caso, ele comenta que realmente foi levantada uma questão na câmara, diante suas afirmações o ministério público segue com suas apurações e existe um mandado judicial que vem sendo seguido pela câmara: André diz que esse mandato faz com que os três vereadores que estava trabalhando nela – Francisco Arouca Poço, Gustavo Pinato e Rogério Chamel precisaram dar um tempo de 180 dias, a não ser que Justiça Estadual revogue da sua decisão e segundo André tudo será apurado e resolvido tanto pela câmara, quanto pelo Ministério Público. A prefeita Ana Bim também falou sobre o caso essa foi à declaração de Ana:
            “Os profissionais da Prefeitura responsáveis por esses trâmites sempre trabalharam com transparência e profissionalismo, porém, quando levantou – se a possibilidade de irregularidades no processo, instauramos uma sindicância para apurar, pois é nosso dever agir com lisura junto à população, procedimento que não apontou nenhuma irregularidade. Alimentação escolar é coisa séria. Antes de ser prefeita sou mãe, tia, avó, e quero o melhor para nossos alunos como quero para os meus familiares. Sempre prezamos pela qualidade dos produtos, pelo valor nutricional, porque isso faz diferença também no rendimento escolar. Jamais seria capaz de prejudicar nossas crianças. É dever do vereador fiscalizar o Executivo, os gastos públicos, e isso sei bem, porque também já estive como vereadora, porém, o que temos visto, infelizmente, é que ‘alguns’ estão utilizando desta situação com o único propósito de perseguição política. Hoje, o caso está nas mãos da Justiça e a nós cabe apenas aguardar”.

            FECHMANTO DA SANTA CASA DE FERNANDÓPOLIS: UM CAOS PARA OS MUNÍCIPES

            Paulinho Boaventura liderou com médicos, enfermeiros e funcionários uma manifestação em pró a Santa Casa. Ele comenta volta a lembrar que o problema envolvendo a saúde não se restringe somente à Fernandópolis. “Como estamos centralizados e possuímos um grande hospital, várias cidades mandam seus pacientes para serem atendidos aqui. Na sequência, são poucas as cidades que se lembram em ajudar. Nem mesmo o Ministério Público conseguiu resolver esse problema. E a possibilidade do hospital fechar existe e é real, já falo isso há anos, pois temos exemplos aqui mesmo na região de hospitais que fecharam as portas. Enquanto o governo continuar com essa tabela do ‘SUS’ defasada, atrasando repasses, ou às vezes nem enviando, cidades não contribuindo, população indo ao ‘PS – Pronto-Socorro’ sem precisar, ou seja, podendo resolver o problema num postinho, a situação continuará a mesma. Os passos agora são políticos para reverter isso. Precisa se abrir a ‘caixa-preta’ das últimas administrações, ver o que realmente veio de verbas, e posteriormente renegociar as dívidas e cobras de fato as melhorias de repasse”, avaliou. André nos últimos meses liderou uma luta enviando pedidos de urgência e ajuda aos deputados estudais para salvarem a Santa Casa, ele diz que realmente a mesma é um problema muito sério a ser resolvido, André chega a comentar que o problema não se fecha apenas na Santa Casa do munícipio, mas todas do país estão falidas, por isso conforme o mesmo o que deve ser revisto é o repasse do SUS que é insuficiente para manutenção do hospital. Ana Bim também comentou sobre o assunto, ela diz que primeiro é preciso ressaltar que esta crise não é exclusividade da Santa Casa de Fernandópolis. “Todas as Santas Casas do país estão passando por situação parecida, igual ou pior, devido a uma série de situações, uma delas, talvez a principal, a defasagem da Tabela SUS, ou seja, o repasse não é suficiente para cobrir os gastos. A Prefeitura de Fernandópolis faz a sua parte, assim como alguns municípios da região também, mas, infelizmente, a situação precisa de muito mais para ser sanada. Viajei várias vezes a Brasília e São Paulo para buscar ajuda, mas, até agora não tivemos êxito. Várias campanhas estão sendo realizadas por nossa população, e isso ajuda muito, sem dúvida, mais uma demonstração do quanto nosso povo é maravilhoso” comentou a prefeita. Ana vê que o caminho é continuar tentando de todas as formas, abraçando campanhas, batendo nas portas de autoridades estaduais e federais, Ana diz que essa é uma luta de todos nós, e segundo ela não podemos desistir.

            MAIS UMA VEZ O ÔNIBUS DO DISTRITO DE BRASITÂNIA


            André foi direto na sua resposta: “quanto ao ônibus de Brasitânia o que está faltando é a falta de vontade do Executivo em resolver esse problema e se a prefeita municipal tivesse um pouquinho mais de vontade isso já estaria resolvido”. André chegou a pedir diretamente ao vereador Fausto Pinato um ônibus novo, mas a realidade é que a própria prefeita precisa destinar diretamente a verba para esse fim. Ana Bim não ficou calada, ela comentou que este ônibus circula para facilitar o dia a dia dos moradores de Brasitânia que trabalham ou estudam em Fernandópolis. “Sabemos que ele é antigo, que precisa ser substituído, mas no momento isso não é possível, pois como já expliquei o município não dispõe de recursos” explicou Ana. Paulinho porém mostra sua indignação, ele diz que o resultado pode ser um acidente muito trágico e chegou a desabafar dizendo que esse é um dos problemas no Brasil. “Certas tragédias são previsíveis, mas por contas da falta de dinheiro, muitos administradores ‘públicos e privados’ vão remendando o problema em vez de realmente resolver. Essa questão do ônibus de Brasitânia é gravíssima, inclusive, caso de intervenção também do Ministério Público. Porém, como as leis no país são falhas, primeiro vai acontecer o acidente, pessoas ficarão feridas e até poderão morrer, e depois, os responsáveis responderão a processos que vão correr por anos e anos na Justiça, tendo eles uma grande possibilidade de se livrar de qualquer pena”, comentou. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

The Time agora é ONT!

Cara nova! Modelo novo!
ONT, o nosso tempo começou: é hoje, é agora é a todo momento!
Você não pode deixar de acessar o nosso blog, antenado ao nosso tempo.
ONT, a todo momento com você!


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Artigo: Crônicas paráfrase da vida real

Me lembro quando cursava o colegial e minha professora de língua portuguesa sempre dizia: cuidado para não parafrasear... Já era um bordão! Os bons amantes da nossa língua conhecem muitíssimo bem o que vem a ser a paráfrase - paráfrase pode acontecer quando temos de modificar uma poesia a uma narrativa, mas não copiar a poesia: a palavra certa seria adaptação, afinal quando copiamos, só que mudamos as palavras para não parecer cópia isso é paráfrase. Pode acontecer não apenas em poesia para narrativa, como também narrativa para narrativa, artigo para narrativa e narrativa para artigo, porém o meu foco é dizer sobre crônicas...
Entendido o que é paráfrase, começarei a desenvolver a minha argumentação: toda vida é impar, é algo que nem números irracionais conseguem chegar numa estatística - o cronista não cria vida, a vida já existe em todo seu espetáculo naturalista - choro, alegria, amor, ódio, medo, coragem, prudência, sabedoria, maldade, atos de extrema humildade e caridade! Não podemos criar ao que já existe com toda essa perfeição, então parafraseamos, nós cronistas somos um rádio que lê CD, um computador que decodifica os códigos de um pen drive, aquela vida já existe, nós apenas reproduzimos o que caneta, papel, cabeça e imaginação não são capazes de criar.
Nossa crônica sai desfocada, não dá para sair nítida e perfeita, jamais um cronista será dono do imenso poder, toda vida é única, ninguém consegue viver a vida do outro: a crônica começa a sair de paráfrase e se torna a nossa vida interpretando, tentando, brigando para conhecer a dor da mãe que sofre, o amor de eternos namorados, a pachorra dos governos diante a desgraça social e a pobreza, as mãos calejadas, sujas e sofridas em busca dum miserável pedaço de pão!
Se mudássemos apenas as palavras seríamos perfeitos copiadores da vida, mas não somos! Vida é vida, é carne, é sangue, é alma (perfeitamente alma - o mais puro e divino do ser humano: alma), é medo, é luta, é amor... Essa vida complexa para um humilde olhar humano, só que tentamos, lutamos para um dia nossas crônicas se tornarem perfeitas paráfrase da vida real.